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Vai contratar transporte escolar? Atenção a essas dicas!

Com a volta às aulas surge outra preocupação: o transporte escolar. Pais e responsáveis devem ter atenção redobrada antes de contratar o serviço que, por sua própria natureza, compreende alguns riscos.


Por isso, antes da contratação, consulte a prefeitura de sua cidade para saber se um condutor e o veículo estão autorizados a operar.


Busque informações sobre o motorista (que deve ser habilitado na categoria “D” e ter curso de transportador escolar), além de recomendações com outras pessoas que já tenham utilizado o serviço, inclusive nas escolas por ele atendida. Observe como ele recepciona e se despede das crianças.


Ainda recomendamos verificar se o veículo está corretamente identificado (com faixa horizontal na cor amarela nas laterais e traseiras com a palavra ‘Escolar’ na cor preta), se apresenta condições de higiene, conforto e segurança, se possui seguro e se a apólice está visível no interior do veículo, se possui extintor de incêndio e registrador de velocidade, se há um cinto de segurança para cada ocupante e se as janelas não abrem mais do que 10 cm.

Também é muito importante verificar se há outro adulto acompanhando as crianças, além do motorista.


Uma vez escolhido o transportador, leia com atenção e esclareça todas as dúvidas antes de assinar o contrato. Nele deve constar a qualificação completa das partes, o prazo de duração, horário e endereço de saída e de chegada, valor da mensalidade, data e forma de pagamento, índice e forma de reajuste, multa e encargos por atraso no pagamento e condições para rescisão antecipada. No contrato também deve constar se o serviço será cobrado durante o período de férias (onde pode ser negociado um abatimento, por exemplo), ou se pode ser prestado fora dos meses normais (em caso de recuperação do aluno).


Lembramos que em caso de falta do aluno, o desconto proporcional no preço é uma questão a ser previamente combinada entre as partes. Mas, se houver algum problema com o veículo ou condutor, o serviço deverá ser prestado através de outra condução/motorista, com as mesmas normas de segurança.


Além dessas dicas ainda recomendamos ensinar a criança sempre usar o cinto de segurança, a não conversar com o motorista enquanto ele estiver dirigindo, a falar com os pais sobre o que acontece durante o trajeto e a descer do veículo somente depois que ele estiver totalmente parado.


Lembre-se, ainda, que se o transporte escolar é indicado pela própria escola, esta também é responsável pela qualidade do serviço oferecido aos estudantes, conforme o princípio da responsabilidade solidária, do Código de Defesa do Consumidor.


Caso você esteja disposto a avaliar formas alternativas de deslocamento e transporte, já existem empresas como a Kar4Kids, aplicativo voltado para o transporte exclusivo de crianças e jovens (de 6 meses a 17 anos de idade) que será lançado em janeiro de 2020.


Os pais que contratam o serviço têm acesso ao trajeto em tempo real pelo celular e todos os carros são devidamente equipados. As corridas podem ser avulsas ou mensais – com a possibilidade de compartilhar a corrida e economizar até 70% – e os pais podem conhecer a condutora antes de os filhos usarem os serviços.


Todos os prestadores de serviço são mulheres e mães, as chamadas “mãetoristas”. Para trabalhar para a Kar4kids, as candidatas precisam ser aprovadas numa avaliação psicológica, ter pelo menos cinco anos de experiência com crianças, além de prática na condução de veículos.


“O nosso objetivo é facilitar a rotina de pais e filhos, já que hoje as crianças têm muitas atividades, cada uma em um lugar diferente, e os pais, muitas vezes, não têm condições de levá-los e buscá-los em todos os compromissos. O nosso aplicativo resolve isso com segurança e preço justo”, diz Danilo Moniwa, fundador da empresa e pai de três filhos.


Com esses cuidados, a volta às aulas será bem mais tranqüila para todos.



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